Um ponto positivo e um ponto negativo da manifestação contra os cortes na Unifesp:
Positivo: “A quantidade de pessoas que foram alcançadas pelo ato, escutaram nossos protestos e se inteiraram do assunto,
Negativo: “A tentativa de alguns movimentos e partidos políticos de tomar pra si o palco de algo que era apartidário, e pra todos, atrapalhou um pouco, mas por fim deu tudo certo!"
-Beatriz, 20 anos, Cursando Letras português/ espanhol.
Positivo: “Manifestações sempre são boas para o movimento estudantil. Perceber que não se está sozinho, essa sensação é muito boa.”
Negativo: “Não estávamos unificados, tinham dois blocos de outras instituições públicas fazendo gritos completamente diferente dos nossos e com outras lideranças.”
-Luiz, 18 anos, cursando Ciências Sociais.
Positivo: “Mostrou que a EFLCH está muito mobilizada para as intervenções do Governo Federal na educação.”
Negativo: “O DCE (Diretório Central dos Estudantes) teve uma atuação completamente mesquinha no ato, de segregação do campus Guarulhos dizendo que não se juntariam ao nosso bloco”
-Antônio, 20 anos, cursando História (Fogo no Pavio).
Em quais circunstâncias você acha plausível parar ou cancelar a manifestação?
"Acredito que quando afeta a integridade física dos manifestantes"
-Yasmin Dias da Silva, 18 anos, cursando Pedagogia.
“Ali paramos por causa da chuva e não estávamos em grande número, achei que já tínhamos manifestados nossos interesses e achei que foi um momento bom para se parar.”
-Maria Eduarda, cursando Ciências Sociais.
“Depende, como tem gente de todos os lugares e de situações diferentes, um ato pode continuar que de alguma forma vai ter gente por lá.”
- Vinício, cursando Filosofia.
"Parar uma manifestação é praticamente um pecado mortal, e cancelamento apenas em questões emergenciais como uma pandemia, tal como vivemos recentemente."
-Leonardo Fávero, 23 anos, operário e cursando Filosofia.
“O cancelamento por algo muito drástico que a tornasse impossível de se realizar. Já a finalização fora do tempo previsto imagino ser algo mais recorrente, já que não temos controle de coisas como a chuva forte que tivemos na ultima mobilização. Isso não diminui em nada o nosso ato”
-Nycole, 20 anos, cursando História e pesquisadora pelo PIBIC .
Publicado no Volume 1, dia 27/06/2022.
Escrito por Alice Gusmão (Pedagogia) e Mariana Lisboa (Letras).
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